Uma delegação de brasileiras se somou às milhares de mulheres que lotaram a Plaza Del Congreso em Buenos Aires, no dia 8 de março, para protestar contra as medidas neoliberais, misóginas e fascistas praticadas pelo governo do atual presidente da Argentina, Javier Gerardo Milei. As manifestações na capital portenha também foram em solidariedade às vítimas do genocídio protagonizado pelas tropas de Israel em Gaza.
A diretora do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), Marília Iglesias, participou do ato no Dia Internacional das Mulheres, que ao longo do dia teve arte, dança e palavras de ordem. O recado dado pelas manifestações em Buenos Aires ao governo de Milei é de que as mulheres não darão um passo atrás. Esta foi a maior manifestação desde a greve geral realizada no dia 24 de janeiro.
“Representantes dos países da América Latina estavam concentradas para prestar solidariedade às hermanas. Entre os países, podemos destacar delegações de peruanas, bolivianas, venezuelanas, uruguaias e brasileiras. Uma verdadeira maré verde e roxo, marchando juntas para enfrentar a extrema direita, que representa uma grave ameaça, inclusive das conquistas recentes de direitos que preservam a vida das mulheres, como a legalização do aborto, o pacote de arrocho da economia, as privatizações e os demais retrocessos que estão sendo propostos. Lugar de fascista é na lata de lixo da história da humanidade”, afirmou Marília Iglesias, que também é presidenta da Associação dos Servidores do Hospital de Pronto-Socorro de Porto Alegre (ASHPS).
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