Diga não à privatização da Redenção e do Marinha do Brasil

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É preciso alertar a população de Porto Alegre: Sebastião Melo (MDB), atual prefeito, tem um projeto neoliberal de privatização de tudo que é público, desde os serviços de Saúde, que já foram praticamente todos terceirizados, até a água, o saneamento e as praças e parques, como a Redenção e o Marinha do Brasil.

 

O Simpa luta pela defesa do serviço público e da cidade, pois sempre fomos referência em políticas públicas. Os parques em questão são lugares de encontros, saúde, bem estar e lazer, sem distinção de classe e, principalmente, acessível a todos. Se a Redenção for privatizada, poderá ser explorada por 30 anos pelo empresariado, podendo ter seu acesso cobrado, com taxas para usar o espaço comum da cidade.

 

Os projetos da Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Juventude, que hoje exercem aulas sistemáticas gratuitas de Ginástica, Dança, Yoga, Tai Chi Chuan e atividades para mais de 500 idosos e crianças, na Redenção, correm o risco de serem descontinuados. O acesso ao campo de futebol e pista de atletismo, onde milhares de usuários praticam atividades físicas ao ar livre, poderá virar um estacionamento subterrâneo, causando impacto ambiental inestimável à flora, à fauna e às pessoas que o frequentam.

 

E o Parque Marinha do Brasil, que abriga uma área de 70,70 hectares, em frente ao pôr-do-sol da Orla do Guaíba, como ficará? Quem poderá ter acesso à esta vista, caso o parque seja vendido para a iniciativa privada? A lógica da venda de tudo só afasta a população de uma vida plena de direitos. Assine os abaixo-assinados em defesa das praças e parques públicos:

 

Abaixo assinado SOS REDENÇÃO

Abaixo assinado SOS PARQUE MARINHA DO BRASIL

 

Leia mais:

Artigo | O direito ao lazer e a privatização de parques e praças de Porto Alegre

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