Mais uma vez, a comunidade escolar pede socorro em Porto Alegre. Desta vez, para a EMEM Emílio Meyer, no bairro Medianeira. No dia 8 de setembro, após temporal na cidade, a escola ficou alagada. A culpa, no entanto, não é da intempérie, mas do descaso da gestão Marchezan que não cuida do patrimônio público do povo porto-alegrense e deixa as escolas, seus estudantes, professores e funcionários abandonados.
“É muito triste porque é uma tragédia anunciada. Temos tentado o conserto do nosso telhado há anos com a Prefeitura de Porto Alegre, pois a verba própria da escola não é suficiente para esse volume de gastos”, relatou o professor Rafael Silva em suas redes sociais.
Ele relata ainda que “as equipes diretivas anteriores tentaram por diversas vezes resolver a situação (diversos e-mails, ligações e processos abertos) mas não foram ouvidas ou levadas a sério pela SMED. Na gestão da nova diretoria (que nem foi empossada!), já foram também muitas tentativas de contato com o setor de obras e com o secretário de Educação Adriano Naves de Brito, que não deram ouvidos”.
Após o apelo do professor, o vereador Alex Fraga (PSol) protocolou, através da Câmara Municipal, pedido de providências à Secretaria Municipal de Educação para que sejam feitas as obras necessárias no telhado e teto da escola a fim de corrigir os problemas de infiltração, apontando que tal situação está colocando em risco a estrutura física e o mobiliário.
O Simpa apoia a luta da comunidade do Emilio Meyer em defesa da escola, de seus professores e alunos. O Sindicato reafirma seu compromisso com a educação pública e contra o descaso e o desmonte promovidos pela gestão Marchezan desde o início de seu mandato.
Assista vídeo produzido pela comunidade, com imagens do alagamento: https://youtu.be/gfaISCBuO4A
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