O prédio da FASC (Fundação de Assistência Social e Cidadania) viveu uma situação crítica nesta segunda-feira, após o processo de desratização e detetização realizado no final de semana. Trabalhadores relataram que, apesar dos protocolos de segurança, como a necessidade de ventilação das salas por pelo menos duas horas e limpeza com água e sabão após o processo, a gestão não forneceu as condições adequadas para garantir a saúde e o bem-estar dos funcionários.
De acordo com os relatos, a limpeza nas dependências do prédio não foi realizada no horario combinado, com isso, quem precisou travalhar presencialmente encontrou o local sem limpeza. Além disso, a falta de trabalhadores da limpeza foi notável, com apenas quatro funcionários disponíveis para todo o prédio, dois deles em idade avançada. Além disso, mesmo com o pedido para que a equipe trabalhasse em home office devido à situação, muitos trabalhadores foram orientados a retornar ao local de trabalho, onde encontraram salas fechadas e sem ventilação adequada, sendo forçados a trabalhar com ar condicionado ligado, o que não poderia acontecer, mas não foi comunicado.
Além disso, semana passada, um caso de contaminação foi registrado, com trabalhadores sendo hospitalizados devido à exposição a substâncias químicas. A situação levanta sérias preocupações sobre a gestão do ambiente de trabalho e a proteção dos funcionários.
Mais uma vez, o governo municipal e a presidência da FASC se preocupam apenas com a extinção da Fundação e não se preocupam com a saúde das trabalhadoras e trabalhadores, expostos a condições inadequadas e arriscadas para o seu bem-estar. O não cumprimento dos protocolos de segurança e a falta de providências imediatas para corrigir a situação são motivos de extrema preocupação. O Simpa vai seguir acompanhando, denunciando e cobrando as providências adequadas.
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