Simpa aprova prestação de contas e debate data-base

Assembleia Prestação de contas + CORES - 24abr - MP (9)

Na noite desta terça-feira, 24, foram realizadas no Simpa reunião do Cores e assembleia de análise da prestação de contas referente ao período de outubro de 2017 a março de 2018.

A direção do Simpa, juntamente com o contador da entidade, apresentou os dados de receita e despesa do período. Os conselheiros levantaram alguns questionamentos, esclarecidos pela diretoria. Ao final, as contas foram aprovadas por ampla maioria do Cores e do plenário da assembleia, com três abstenções.

Na reunião do Cores – preparatória para a assembleia da data-base, que acontece nesta quinta-feira, 26, a partir das 18h na Casa do Gaúcho – foi debatida a pauta do dissídio da categoria, construída com os Cores setoriais. A pauta será apresentada na assembleia geral, juntamente com o índice de reajuste a ser reivindicado. Mas, já estão definidos os eixos norteadores:

– Valorização do servidor, da servidora e dos serviços públicos; garantia dos direitos trabalhistas e saúde do trabalhador;

– Retirada de tramitação/derrota dos projetos de lei que atacam a carreira dos servidores e implementam a privatização;

– Defesa da liberdade de organização e da democracia;

– Garantia dos serviços públicos para a população, transporte, educação, assistência social, saúde e moradia.

Reajuste

Conforme levantamento do Dieese, a previsão do IPCA acumulado no período de maio de 2016 até abril de 2017 foi de 6,85%. Por isso, a falta de reajuste inflacionário no ano passado ocasionou perdas salariais de 6,41% até este momento.

Para negar o aumento aos municipários, a gestão Marchezan tem dito que falta dinheiro em caixa. Mas, os dados mostram que isso não é verdade: tem dinheiro e a opção de não pagar os servidores é política. Afinal, de acordo com o Portal da Transparência da própria Prefeitura, o gasto com pessoal é de 50,86%, portanto, abaixo do limite prudencial estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal, que é de 51,30%. Outro dado que desmente a falácia do governo é que em 2017, a receita tributária de Porto Alegre cresceu 5,5%.

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