O jornal Correio do Povo desta quarta-feira, 02/05, destacou o “Contador de Dias”, lançado pela Atempa com o objetivo de cobrar resposta da Secretaria da Educação à solicitação de reunião feita pela entidade há mais de um mês. A Atempa quer discutir com o titular da pasta, Adriano de Britto, uma série de questões relativas à educação pública municipal, mas até o momento, não obteve resposta. Confira abaixo a íntegra da matéria.
Na mais recente assembleia geral dos municipários (em 26/4), a Associação dos Trabalhadores em Educação de Porto Alegre (Atempa) lançou um contador, para marcar há quanto tempo a entidade dos educadores municipais aguarda uma reunião com o secretário da Educação, Adriano Naves de Britto.
A data da assembleia marcava um mês de espera, pois, em 26/3, a Atempa solicitou a abertura de diálogo com o secretário Adriano, na Smed. Como a possibilidade de um encontro não foi atendida, o objetivo do ‘contador de dias’ é lembrar e registrar o descaso com as pautas da Educação.
Além de ser um post diário, no Facebook da Atempa, o contador é enviado, desde então, sempre às 7h, para o secretário Adriano e sua equipe. Mas como o dirigente bloqueia os números da entidade, é feito um rodízio de quem o envia. As pautas, entregues no dia 23/3, visam encontro para debate (ver abaixo).
Pauta dos educadores municipais
– Respeito às atribuições dos Conselhos Escolares, no que tange aos calendários das escolas e seus projetos pedagógicos.
– Unificação com as demais redes, antecipando o recesso escolar de julho, para 23 a 27/7.
– Validação dos sábados de Conselho de Classe, como letivos.
– Início letivo imediato na Escola São Pedro, recomendado pelo MP.
– Chamada pública para EJA em Porto Alegre, pela lei 11.858/2015, que institui o Plano Municipal de Educação no período 2015/2025.
– Reavaliação da suspensão da EJA na Escola Wenceslau Fontoura, com base na real demanda.
– Revogação dos critérios que limitam a hora atividade docente.
– Regulação do uso do banco de horas, assegurando a utilização do total das horas excedentes.
– Provimento de RH faltante.
– Recesso escolar para monitores e demais funcionários.
– Regulação do uso de atestados.
– Retomada imediata das obras paradas e publicização da agenda de execução às comunidades escolares.
Fonte: Correio do Povo
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