Comunidade da Lomba do Pinheiro denuncia Governo Melo por abandono e falta de investimentos

MOBILIZAÇÃO NA LOMBA DO PINHEIRO

 

O Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) promoveu mais uma atividade de rua para alertar a população sobre o desmantelamento e precarização dos serviços públicos da Prefeitura, no final da tarde de sexta-feira (12/5), na Lomba do Pinheiro. A iniciativa faz parte das mobilizações da data-base 2023, deliberadas pela categoria em assembleia geral, realizada no dia 3 de maio, com objetivo de chamar a atenção sobre as políticas adotadas pelo prefeito Sebastião Melo e suas consequências no dia-a-dia dos moradores da capital gaúcha. Os diretores do Simpa Jailson Bueno Prodes e Cuca Congo participaram da atividade.

 

“Somos servidores da Prefeitura de Porto Alegre e estamos aqui, na Lomba do Pinheiro, reivindicando o nosso dissídio e a valorização dos servidores públicos e de todos profissionais da educação”, afirmou a professora Cláudia Duarte. O SIMPA tem promovido manifestações denunciando o processo de precarização do serviço público, através da falta de servidores e da ausência de condições de trabalho adequadas. “Estamos apoiando a manifestação dos municipários para defender a cidade dos ataques do prefeito Sebastião Melo às políticas públicas, em especial nas periferias e na Lomba do Pinheiro. Aqui, volta e meia falta água, o transporte não é digno, faltam vagas nas creches e médicos nos postos de saúde”, ressaltou Tavama Santos, professora do município e uma das lideranças do Conselho Popular da Lomba do Pinheiro.

 

Leandro Jesus Basegio, professor da Escola Municipal de Ensino Fundamental Saint Hilaire, também criticou a atual gestão municipal “A questão da água aqui na Lomba do Pinheiro já é um problema histórico. Todos os anos, a comunidade se mobiliza, mas o governo não resolve. E como se não bastasse todos os problemas que a comunidade enfrenta, agora também tem a questão da privatização do DMAE, que faz parte da política neoliberal do governo Melo. Sem contar o ataque às escolas, por meio da precarização do trabalho dos professores, da compra de materiais que não se justificam do ponto de vista pedagógico à revelia de qualquer prestação de contas, pois não é uma demanda dos professores. A comunidade deve se mobilizar e ficar atenta”, advertiu Basegio.

 

PERDAS SALARIAIS, PRECARIZAÇÃO E PRIVATIZAÇÃO
Além de reivindicarem reposição dos 29,46% relativos às perdas salariais acumuladas desde 2016, os(as) municipários(as) denunciam que a falta de investimentos, de concursos públicos que contemplem a real necessidade dos serviços, nomeação imediata dos já aprovados fazem parte da precarização do trabalho e do desmantelamento dos serviços públicos, abrindo caminho para as privatizações.

 

Os municipários e municipárias criticaram as políticas da Administração Municipal que vêm causando inúmeros prejuízos à cidade e ao seu serviço público. Além de inúmeras escolas municipais em situação precária e com problemas de manutenção e de infraestrutura, a maioria das unidades básicas de saúde já foram terceirizadas, piorando a qualidade do atendimento. Durante a atividade desta sexta-feira, a categoria denunciou mais uma vez o governo Melo e o projeto de concessão/privatização do DMAE.

 

A diretoria do SIMPA apresentou a pauta de reivindicações da data-base 2023 à atual gestão municipal e terão a primeira reunião com o governo Melo às 10h da manhã da próxima terça-feira (16/5). No mesmo dia, a partir das 19h, haverá assembleia geral da categoria, no auditório Dante Barone da Assembleia Legislativa do RS.

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