Após a realização de grande assembleia na noite de ontem, na qual foi mantida a greve da categoria municipária, os servidores públicos realizaram nessa quarta-feira, 18, uma série de atividades com foco na ampliação e fortalecimento do movimento.
Pela manhã, ato em frente ao Paço Municipal reafirmou a disposição de luta dos municipários contra os projetos apresentados por Marchezan à Câmara e alertou a população sobre os riscos que a política de desmonte dos serviços públicos representa para o atendimento em áreas essenciais como saúde, educação, assistência social e saneamento.
Ainda pela manhã, houve piquete dos trabalhadores do DMLU na Estação de Transbordo da Lomba do Pinheiro.
Vigília na Câmara
À tarde, a categoria ocupou as galerias do plenário da Câmara Municipal para continuar pedindo aos vereadores a rejeição dos projetos de lei. A sessão deliberou sobre a admissibilidade de pedido de impeachment contra o prefeito, negada por 28 dos 36 vereadores presentes. De acordo com o pedido apresentado por dois taxistas, a prefeitura teria descumprido a lei que disciplina o transporte de passageiros por meio de aplicativos de celular.
No começo da noite, reunião da Comissão Especial da Câmara sobre PLs, que contou com a presença de diretores do Simpa e servidores, tratou dos próximos encaminhamentos relativos à tramitação dos projetos, além da análise quanto aos direitos, deveres, vantagens, gratificações, remunerações, incorporações, licenças, entre outras questões envolvendo o funcionalismo público municipal.
Os servidores públicos municipais têm buscado compor maioria na Câmara pela rejeição total das propostas. Para isso, uma das deliberações resultantes da assembleia de ontem foi intensificar a presença da categoria no Legislativo municipal a fim de sensibilizar os parlamentares. As vigílias acontecerão especialmente nos dias em que há sessão plenária – segundas e quartas a partir das 14h – e às quintas-feiras pela manhã, quando acontecem as reuniões das comissões.
