APESAR DA VIOLÊNCIA DE MARCHEZAN, MUNICIPÁRIOS LUTAM CONTRA A RETIRADA DE DIREITOS

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Na manhã de hoje (28/4), o Brasil acordou em Greve Geral. Trabalhadores de diversas categorias pararam contra as reformas da Previdência Social e Trabalhista, o projeto de Terceirização e a precarização dos serviços públicos. Atingidos pelo pacote do prefeito Marchezan Júnior, enviado à Câmara Municipal de Vereadores, os municipários tiveram motivo em dobro para protestar. Foi paralisação geral nas escolas (apenas cinco das 99 escolas municipais operaram, com pouquíssimos trabalhadores). Na Saúde, parou o Hospital Materno-Infantil Presidente Vargas (HMIPV) e o Hospital de Pronto Socorro (HPS) – apenas atendimentos de urgência – e o Pronto Atendimento Bom Jesus e o PACS. A Fundação de Assistência Social (FASC) também fez greve e realizou um ato, em frente à instituição.
Municipários de outras secretarias pararam e uniram-se ao piquete em frente à Secretaria Municipal de Administração (SMA), desde às 7h montado. Logo no início da manhã, parte dos servidores trancaram a rua na Av. Bento Gonçalves, altura da Lomba do Pinheiro. Ao meio dia, todos os trabalhadores caminharam até o Centro para o grande ato unificado das centrais sindicais, sindicatos, associações, partidos e entidades, que reuniu mais de dez mil pessoas na Esquina Democrática e na Av. Borges de Medeiros.

AGRESSÃO NA SMA
Por volta das 9h, um grupo de municipários, que fechava a porta da SMA, impedindo a entrada no prédio, sofreu violência gratuita por parte dos Guardas Municipais presentes. Após negarem sair da frente da porta, os guardas empurraram mulheres e homens em greve e tocaram gás de pimenta em seus olhos. 12 trabalhadores foram atingidos fortemente pelo gás e levados ao HPS, com os rostos vermelhos e inchados. Lá, realizaram um BO coletivo responsabilizando Nelson Marchezan Júnior pela agressão.
O SIMPA repudia a ação do prefeito, que mandou a Guarda usar a força em cima dos trabalhadores. A greve é um direito e fechar as portas dos prédios de trabalho com piquetes é uma ferramenta história de luta dos trabalhadores.

CONFISCO DE MARCHEZAN 
Além da pauta geral da greve, contra as reformas da Previdência e Trabalhista, a categoria municipária aderiu ao movimento contra os ataques que sofre, constantemente, do governo Marchezan Jr. A última do prefeito veio no dia 26/4, quando enviou à Câmara de Vereadores um pacote que propõe a retirada do reajuste salarial dos servidores e o aumento da contribuição previdenciária.

Crédito das fotos: Mariana Pires

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