Mobilização unificada dos movimentos sociais, centrais sindicais e sindicatos teve como tema a luta por um Brasil com Trabalho Digno, Sem Fome, Sem Violência, Sem Racismo e Sem LGBTfobia, com a #BolsonaroNuncaMais
O 8 de Março – Dia Internacional da Mulher foi marcado por manifestações em Porto Alegre durante todo o dia. Como parte da programação unificada do Dia de Luta das Mulheres, movimentos feministas, sindicais e populares montaram a Tenda Elza Soares, no Largo Glênio Peres,onde promoveram rodas de conversas. Entre os temas discutidos, estavam o ‘Combate à fome e à miséria com trabalho digno no campo e na cidade’, ‘Defesa da democracia, controle social e participação popular na defesa das políticas públicas’ e ‘Combate à violência de gênero, política, racismo estrutural, LGBTfobia e feminicídio’. Além disso, outras atividades também foram realizadas, como palestras, apresentações musicais e arrecadação de absorventes.
Cruzes pelas mulheres vítimas do feminicídio
Em memória às vítimas de feminicídio, mulheres colocaram cruzes na escadaria da Prefeitura de Porto Alegre. Apenas entre março de 2020 e dezembro de 2021, o Brasil registrou 2.451 feminicídios e 100.398 casos de estupro e estupro de vulnerável de vítimas do gênero feminino, de acordo com levantamento realizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). O Rio Grande do Sul aparece no ranking como o terceiro estado do país que mais registrou estupro por 100 mil habitantes. Em 2019, primeiro ano da gestão de Bolsonaro como presidente, o número de estupros de mulheres e vulneráveis foi recorde, chegando a 69.886 registros.
Luta pela água mobiliza mulheres da periferia
Mulheres moradoras do Morro da Cruz, periferia de Porto Alegre, se manifestaram em frente à Prefeitura de Porto Alegre para exigir um direito fundamental: acesso à água potável. Desde o começo do ano, a região – com cerca de 100 mil habitantes – tem enfrentado problemas de desabastecimento, com famílias há mais de 60 dias sem água no Morro da Cruz. O Levante Popular da Juventude fez um escracho, derramando água suja para denunciar a qualidade da água que chega nas periferias.
Ele Não, Ele Nunca Mais
Além do pedido pelo fim da violência de gênero, do racismo e da fome, o Dia Internacional da Mulher deste ano teve como prioridade a luta pela derrubada do presidente Jair Bolsonaro (PL), que promove um governo fascista e desrespeita a vida do povo brasileiro.
Ato e caminhada
O 8M culminou em uma marcha que teve início na Esquina Democrática, seguindo pela Avenida Borges de Medeiros até o Largo dos Açorianos. O encerramento contou com a apresentação da escola de samba Imperatriz Dona Leopoldina.
Texto editado com informações do Brasil de Fato
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8M foi marcado por marcha unitária pela vida das mulheres e pelo Fora Bolsonaro em Porto Alegre
Tags: 8M, Dia Internacional da Mulher, municipários, Pela Vida das Mulheres, Porto alegre, simpa, sindicato
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