O inimigo da cidade, Nelson Marchezan Jr. (PSDB), coloca em risco o atendimento dos pacientes do Hospital Pronto Socorro (HPS ), por falta de reposição de servidores técnicos de enfermagem. Na noite de ontem (19/7), os enfermeiros e a ASHPS formalizaram a denúncia na plenária do Conselho Municipal de Saúde (CMS).
Hoje (20/7), o CMS, Simpa, Sergs, ASHPS e trabalhadores levaram a denúncia ao Ministério Público. Em 2017, o Simpa já havia encaminhado no MP a situação, que foi retomada pela procuradora. A direção do Sindicato vem cobrando do secretário de saúde, desde 2017, as nomeações. O secretário se comprometeu a regularizar a situação do HPS assim que solucionar os processos de aposentadoria da SMS. Esta situação já se resolveu e, até agora, o secretário não nomeou o número de servidores adequado para garantir um atendimento com segurança ao paciente.
A gestão Marchezan comprometida com o ultraliberalismo alega não ter recursos para investir em nomeação. A saída do governo é prejudicar a comunidade e ameaçar a vida, fechando os leitos no HPS. No ano passado, foram fechados 22 leitos da unidade de traumatologia, além de leitos de unidade de terapia intensiva. A média mensal são 25.500 procedimentos e 287 pacientes atendidos ao dia. A equipe de enfermagem é majoritária na prestação deste serviço e responsável pela segurança do atendimento. Hoje, conta com um déficit de 232 profissionais na área.
O HPS ESTÁ NA UTI
Ao precarizar a equipe, Marchezan põe em risco os trabalhadores e usuários; desrespeita os princípios e diretrizes do SUS, no que diz respeito à saúde do trabalhador e humanização – que preconiza a valorização dos usuários, dos trabalhadores e gestores no processo de produção de saúde. O governo precariza para depois justificar terceirização e venda da saúde, como se fosse um produto no varejo. Saúde não é mercadoria! A cidade quer saúde pra todos e respeito à vida.
PETIÇÃO PÚBLICA
Apoie a luta dos trabalhadores da saúde. Assine a petição pública pela nomeação dos técnicos de enfermagem no HPS.
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