TRABALHADORES TERCEIRIZADOS RECEBEM SEUS SALÁRIOS  ATRASADOS  APÓS MUITA MOBILIZAÇÃO

Favor informar nas redes o funcionamento do SIMPA no feriado de carnaval. Dias 1202 e 1302 não haverá expediente Dia 14 02 Expediente Setor Odontológico 13h às 17h Demais setores das 13h30 às 17h3 (1)

As/os trabalhadoras e trabalhadores da Metropolitana Serviços Terceirizados Ltda,  que estavam com salários de janeiro atrasados em função da Prefeitura não ter repassado os valores do contrato à empresa, começaram a receber no início da tarde de sexta-feira (16/2).  O Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) apoiou a luta destes trabalhadores pelo pagamento de seus salários e alerta que ainda há problemas pontuais  a serem resolvidos. Existem casos em que os valores depositados a alguns trabalhadores foram menores do que os previstos nos contratos, mesmo com o repasse de R$ 460 mil feito pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) à empresa Metropolitana.

O atraso dos pagamento dos salários dos 180 funcionárias/os que atuam na área de higienização do Hospital de Pronto Socorro (HPS), no Pronto Atendimento Cruzeiro do Sul (PACS), na Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS), e nas Unidades de Saúde Santa Marta, Modelo, Morro Santana, Moab Caldas, Navegantes, Belém Novo e até no prédio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) não é um caso isolado. Situação semelhante atinge 60 trabalhadoras/es, terceirizados por meio de contrato com a empresa Sabor BR, que prestavam serviços ao Hospital Materno Infantil Presidente Vargas (HMIPV).

O contrato terminou no final de 2023 e os trabalhadoras/es ainda aguardam o pagamento dos salários de dezembro, das rescisões de contrato e as baixas nas Carteiras de Trabalho. Neste caso, a Prefeitura alega que não repassou parte dos valores à empresa terceirizada em função de irregularidades na documentação. O Simpa realizou diversas reuniões com a direção do Hospital e tem acompanhado a situação. De acordo com a direção do  HMIPV, o pagamento já foi autorizado, dependendo apenas dos trâmites da SMS. Neste caso, existe inclusive possibilidade de judicialização, em que a Prefeitura poderá efetuar o pagamento diretamente na conta das/os trabalhadoras/es.

O Simpa reitera que é contra as terceirizações e todas formas de entrega do serviço público às empresas privadas. Além de abrir brechas para o desvio de recursos públicos, a política de terceirizações imposta pela gestão do prefeito Sebastião Melo é responsável pelo sucateamento dos serviços e pela precarização das condições de trabalho, prejudicando a população e a cidade.

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