Trabalhadoras e trabalhadores da Fasc (Fundação de Assistência Social e Cidadania) e representantes do Simpa e do Cores Fasc estiveram, nessa quinta-feira (24), na sede da fundação buscando uma agenda junto à direção para tratar sobre o ponto facultativo no Carnaval e a falta de diálogo entre gestão e representação da categoria.
A motivação para a busca da reunião foi o fato de a Fasc ter encaminhado normativa sobre o ponto facultativo, estabelecendo que o mesmo deve ser adotado, mediante compensação, apenas para os servidores da sede administrativa.
Desta forma, a orientação estabelecia que os servidores e servidoras do atendimento deviam cumprir suas funções normalmente nos territórios, sem possibilidade de compensação, partindo do pressuposto de que, conforme decreto, estes trabalhadores e trabalhadoras são considerados essenciais.
Isso deixaria expostos os colegas nos territórios com maior risco de insegurança. Além disso, esses trabalhadores e trabalhadoras estão esgotados com a alta de demanda de trabalho e precarização do trabalho.
Outro ponto colocado foi a falta de diálogo da gestão com os trabalhadores, uma vez que o Cores e o Simpa não vêm sendo recebidos há muito tempo pela direção da Fasc.
Durante a reunião, a representação dos trabalhadores conseguiu a revogação da normativa, facultando a todos os trabalhadores, exceto dos serviços de alta complexidade — como abrigos, albergues, centros pops — a realizarem o ponto facultativo, mediante compensação de horas, conforme orientado no decreto.
Também ficou o compromisso, por parte da Fasc, de a gestão agendar reunião com o Cores ainda em março.
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