Solidariedade e luta contra sindicância na greve dos municipários

Há 32 dias em greve, Simpa e categoria municipária se reuniram, nesta sexta-feira (31/8), no DMAE da Rua 24 de Outubro, para acompanhar o depoimento do colega Cezinha no processo de sindicância aberto durante a greve da categoria, neste ano. A sindicância partiu do Diretor Geral do DMAE, pelo motivo de Cezinha ter desobstruído o portão de acesso para a entrada de veículos no departamento, durante mobilização do dia 14 de julho.

 

No dia 29 de agosto, foi informada a sindicância e a convocação para depor. O depoimento contou com a direção do Simpa e com o setor jurídico do Sindicato, que defendeu o direito de ir e vir das pessoas nos espaços públicos, ainda mais em legítimas manifestações.

 

 

LUTAR NÃO É CRIME!

O movimento de greve da categoria municipária tem passado por inúmeras tentativas de criminalização, através de aberturas de sindicância e perseguições aos grevistas. O prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) também criminaliza a greve dos trabalhadores com um decreto inconstitucional que pune a reivindicação legítima.

 

Em uma sociedade democrática, é direito constitucional de todas as pessoas se manifestarem publicamente, independentemente de autorização prévia. O movimento grevista é uma ferramenta dos trabalhadores para abrir negociação com o governo a respeito de seus direitos e reivindicações. Mas, Marchezan se nega a abrir uma mesa de negociação com o Simpa e criminaliza os manifestantes, utilizando-se da força da Polícia Militar e da Ronda Ostensiva da Guarda Municipal (ROMU). Com truculência, uso de spray de pimenta e até de armas letais, eles atacam trabalhadores desarmados.

 

 

 

Relato de Cezinha, após o depoimento:

 

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