Simpa repudia prisão de professora sindicalista em Goiás (DF)

repudio a prisao

O Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) repudia a ação autoritária da Polícia Civil de Goiás que prendeu, na manhã desta segunda-feira (15/4), a professora do Instituto Federal de Goiás (IFG) Camila Marques, dirigente do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe).

 

A professora foi detida por questionar a ação da polícia, que desejava invadir a sala de aula para interrogar alguns alunos. Ao barrar os policias, a professora foi levada à delegacia de Águas Lindas, onde foi autuada por desacato à autoridade. Acompanhada por advogado do Sinasefe, Camila prestou depoimento e foi liberada no início da tarde.

 

Segundo informações de integrantes da Intersindical, a professora já vinha sofrendo perseguição de professores pro Bolsonaro dentro do campus. Estava sendo acusada de fazer doutrinação política em sala de aula. Típica atitude de pessoas que defendem o projeto Escola Sem Partido e querem aniquilar com qualquer debate político e crítico na educação.

 

A prisão de Camila é mais uma tentativa de criminalizar os lutadores que exercem o pensamento crítico e questionam as ações desmedidas dos governos e, principalmente, da polícia. Os municipários são solidários à Camila, pois sofrem na pele a truculência policial. Vivem sob ataques do prefeito Nelson Marchezan (PSDB), que retira direitos, diminui os salários, acaba com o serviço público da cidade e ainda chama o Simpa de instituição criminosa. Que tempo é esse onde lutar em defesa de direitos é crime?

 

Para o Simpa, a atitude demonstra perseguição à professora. Não vamos tolerar! Fascistas não passarão!

 

Assista abaixo o depoimento de Camila Marques após o ocorrido:

 

Mais notícias

AGENDA

TV SIMPA