A direção do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) esteve presente no aniversário de um ano do Coletivo Preserva Redenção (criado em outubro de 2022) e dos 216 anos da ação realizada pelo presidente da Capitania de São Pedro que doou a área então nominada como Campos da Várzea, onde, em 1935, oficialmente foi criado Parque Farroupilha (Redenção). A confraternização simbólica foi realizada no último domingo (22/10), junto à banca do Coletivo, na Avenida José Bonifácio em frente à Igreja Santa Teresinha. Participaram da atividade representando o Sindicato os diretores Edson Zomar, Assis Brasil Olegário e César Rolim (que também faz parte do Coletivo Preserva Redenção).
O Coletivo possui 90 instituições parceiras e constituiu-se a partir de ações contrárias ao projeto de concessão do parque à iniciativa privada, por parte da Prefeitura Municipal. No domingo, celebrou-se o aniversário do Coletivo bem como as mais de 40.000 assinaturas no abaixo-assinado contra a concessão e também a suspensão temporária do processo pela Prefeitura de Porto Alegre.
Segundo Ana Maria Dalla Zen, professora da UFRGS e uma das fundadoras do Coletivo, a “Redenção é patrimônio tombado, não pode sofrer modificações e deve ser protegida pelo poder público. Além disso, caso ocorresse a concessão, haveria uma perda de autonomia das manifestações artísticas e culturais, pois as empresas concessionárias é que decidiriam o que poderia ou não ser realizado, além de cobrar pelo uso”.
César Rolim lembra que “a Redenção tem o caráter democrático, com diversas atividades culturais, como a Roda de Capoeira do Chafariz, há mais de vinte anos. As ações do Coletivo estão em sintonia com a luta pela defesa que o Simpa faz dos espaços e parques públicos. O projeto de concessão do parque reflete um viés privatista e segregacionista, pois o público frequentador passará a ser quem tem um maior poder aquisitivo”.
O Simpa aderiu ao Coletivo Preserva Redenção com o objetivo de somar forças às lutas em defesa do serviço público que vêm sendo travadas na cidade. Além disso, o Simpa defende a preservação dos espaços e parques públicos sem concessões e privatizações dos mesmos. Espaços, parques e serviços públicos não são negócios privados!
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