Servidoras e servidores municipais, da ativa e aposentados, realizaram novo protesto na tarde desta segunda-feira (6) em frente à Prefeitura de Porto Alegre para reivindicar a reposição salarial de 29,74%. O índice resulta do acumulado dos últimos cinco anos e meio (66 meses) em que a categoria não teve a correção inflacionária estabelecida em lei.
Com cartazes e faixas, os municipários e municipárias chamaram atenção da população e fizeram pressão para que o prefeito Sebastião Melo atenda a categoria, que amarga, além do arrocho, a alta dos preços, a destruição da carreira, a piora nas condições de aposentadoria e o aumento da alíquota previdenciária, que passou de 11% para 14%.
O Simpa também levou uma bomba-relógio inflável, simbolizando o fato de que a categoria não aguenta mais a falta de respeito do governo com os trabalhadores e trabalhadoras que fazem Porto Alegre funcionar todos os dias, apesar da falta de atenção da atual gestão com os problemas da cidade. Um deles, aliás, ficou evidente com a chuva que caiu na cidade entre domingo (5) e segunda-feira (6), deixando a Zona Norte com diversos pontos de alagamento, mostrando na prática que, ao contrário do que Melo diz, a cidade não vai nada bem.
A manifestação desta segunda-feira foi definida em reunião do Conselho de Representantes (Cores) do Simpa, realizada na noite da última quarta-feira (1º), após decisão da prefeitura de remarcar reunião que havia sido agendada pela própria gestão para o dia 30/11. Na ocasião, o Cores deliberou pela realização de atividades e ações que reforcem as reivindicações da categoria junto à gestão Melo.
Nesta terça-feira (7), o Simpa e os servidores farão uma vigília, a partir das 9h, no Paço Municipal, enquanto acontece nova reunião entre representantes do sindicato e a Comissão de Negociação.
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