Ao meio dia desta sexta-feira, 1º de abril, servidores e servidoras do Dmae realizaram novo apitaço, saindo em caminhada do DMAE da Av. Princesa Isabel até a Av. Ipiranga. O protesto foi contra a privatização do departamento, em defesa da água e do saneamento públicos, pela reposição e concursos já.
Os trabalhadores e trabalhadoras utilizaram-se de faixas e auto-falante para dialogar com a população sobre os prejuízos que a privatização acarretará. “Os servidores estão, mais uma vez, nas ruas porque querem mostrar que são contra a privatização do DMAE e querem a reposição salarial, congelada há seis anos”, expôs o diretor do Simpa e trabalhador de DMAE, Edson Zomar.
Em assembleia geral da categoria municipária, realizada dia 29/3, o conjunto dos servidores rejeitou a proposta de pagamento do governo, de 10,06% parcelado até 2023, por insuficiência no índice de reposição, e deliberam a continuidade da mesa de negociação. O Simpa e a categoria reivindicam uma proposta que atenda a necessidade de cobrir as perdas de 33,98%, acumuladas nos últimos seis anos. Dia 13/4, terá nova assembleia para avaliar resposta do governo.
O apitaço no DMAE também cobrou a realização imediata de concurso público para suprir a falta dos mais de 700 servidores na área. Desde 2014, não houve a reposição adequada de servidores, principalmente nos cargos operacionais e atendimento direto à população. “Agora, somos apenas mil servidores. Precisamos de concurso já para voltar a atender a população como ela merece”, afirmou a coordenadora do Cores DMAE, Sandra Darui.
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