Com uma manifestação extremamente justa e responsável, o Tribunal de Justiça do RS negou o pedido de liminar do prefeito Marchezan Jr. na tentativa de agilizar o processo de privatização do DMAE. Uma notícia que não ganhou uma linha sequer na imprensa. De forma resumida, ficou bem claro no posicionamento da Justiça que a água é um bem público e não pode ser gerida de forma irresponsável. Está no texto: “refere-se a um dos temas mais importantes e atuais, consistente na administração e preservação dos recursos hídricos”.
A mesma posição é defendida pelos gestores que passaram pela direção do Dmae. Independentemente de cores partidárias, de forma unânime, criticam a ameaça lançada por Marchezan sobre uma autarquia pública, que funciona com excelência na Capital, garantindo água de qualidade e esgoto tratado a toda a população.
Sem outro recurso, o prefeito busca aliados. Não é de causar surpresa que o Grupo RBS seja um deles. À jornalista Rosane Oliveira, coube a tarefa de dedicar, em uma matéria sobre um passeio de vereadores a bordo do Catamarã, um parágrafo em defesa da privatização do Dmae. Uma peça gloriosa de merchandising. De comum, os dois assuntos reunidos no comentário noticioso, têm apenas as águas do Guaíba. Uma postura leviana, que está na contramão das ações mundiais que defendem a gestão pública da água.
Trecho da notícia publicada no jornal Zero Hora, edição do dia 13/04/2018, página 10, coluna Política +, assinada por Rosane Oliveira:
“Vereadores a bordo (…): O diretor do Dmae, Darcy Nunes dos Santos, mostrou a necessidade de investimentos em saneamento e defendeu o projeto da prefeitura que abre a possibilidade de parceria com a iniciativa privada.”
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