A direção do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) manifesta seu repúdio à ação violenta da polícia do governador Eduardo Leite contra os professores estaduais em greve. Agressão aconteceu quando a Comissão de Negociação da greve estava em frente ao Palácio Piratini para reunião com o Chefe da Casa Civil. A Polícia de Choque da Brigada Militar investiu contra os manifestantes.
Oito pessoas foram atendidas no Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre, com machucados e intoxicação por gás de pimenta.
Uma ação covarde que envergonha o Rio Grande do Sul! Todos conhecem a realidade de miséria imposta pelo governo do Estado aos professores e servidores públicos estaduais e consideram justa a luta do movimento paredista.
Em greve desde o dia 18/11, a categoria da educação rejeita o pacote de medidas lançado por Eduardo Leite para ampliar a precarização da Educação Básica no RS. O pacote põe fim às progressões das carreiras, acaba com as gratificações por tempo de serviço e cobra alíquota previdenciária aos servidores aposentados. Sem contar os cinco anos de salários parcelados e defasados que os governos estão impondo às professoras e professores.
Desde o início do governo Nelson Marchezan Júnior (PSDB), em Porto Alegre, Simpa e categoria municipária também têm defendido seus direitos em verdadeiras trincheiras. Os mesmos ataques que os municipários sofrem às suas carreiras com o prefeito Marchezan, os professores estaduais estão sofrendo nas mãos do governador do RS, Eduardo Leite (PSDB).
O plano do PSDB de destruição do serviço público está alinhado com o projeto de Bolsonaro de retirada total de direitos dos trabalhadores. Mas a categoria de educadores está reagindo bravamente. A greve do Cpers já ultrapassa a marca de 1.500 escolas paralisadas e vem crescendo!
Por isso, o Simpa apoia, irrestritamente, a greve dos professores do Cpers, contra os ataques de Eduardo Leite, Marchezan e Bolsonaro!
Todo apoio à luta!
Mais notícias