REPÚDIO À REPRESSÃO ÀS MANIFESTAÇÕES E À VIOLÊNCIA CONTRA TRABALHADORES
A categoria municipária está indignada com a repressão e truculência por parte de guardas municipais na Greve Geral do dia 28 de abril na porta da Prefeitura, escalada da condenável conduta já antes ocorrida nos atos na frente da SMED e na Câmara de Vereadores.
Repudiamos a atuação violenta de membros da ROMU (Ronda Ostensiva Municipal) determinada pelo prefeito Marchezan Jr. ao secretário de Segurança e por este ao comando da Guarda Municipal, que vai adotando a lógica da militarização sustentada na estratégia do “inimigo interno” imposta em nosso país pela ditadura militar.
A ação truculenta em atos de natureza pacífica, por todos os modos condenável, resultou em trabalhadores ferindo trabalhadores, 12 colegas agredidos com gás de pimenta e cassetetes necessitaram de socorro no HPS, onde foi registrado Boletim de Ocorrência responsabilizando o prefeito pelo comando do fato. Outros colegas, mesmo agredidos, mantiveram-se em resistência na SMA.
A manifestação pública de demandas, a greve, são direitos da classe trabalhadora conquistados em mais de século de lutas e inscritos em nossa Constituição.
O Simpa tem convicção de que o papel da Guarda Municipal, que integra a Categoria Muncipária, não é o de reprimir colegas nem qualquer trabalhador ou pessoa que lute por direitos.
A categoria municipária se organiza, mobiliza e manifesta em defesa da cidade, do serviço público, dos direitos da classe trabalhadora.
O Simpa não deixará de lutar.
Porto Alegre, 4 de maio de 2017.
