Antecipando o Ato em Defesa do DMAE Público e de Qualidade – Contra a Privatização que ocorre nesta quinta-feira (13/12), a partir das 17h, na Esquina Democrática, a direção do Simpa, junto com trabalhadores e CORES Dmae, está indo às ruas, todos os dias, no horário de almoço, defender a água pública e de qualidade. Nesta quarta-feira (12/12), estiveram no Dmae da Zona Sul e, ontem (11/12), no Dmae Moinhos de Vento, panfleteando e dialogando com a população.
Os panfletos denunciam o plano do governo Marchezan de sucatear o Departamento para depois privatizá-lo. Se isso acontecer, a tarifa vai aumentar, a exemplo de outras cidades que aconteceu o mesmo. A cidade vai perder um patrimônio público que está com as contas em dia. Permanecer com o Dmae público é garantia de continuar com um serviço que funciona bem há 57 anos.
“Tem que investir no Dmae e chamar concurso público já! Faltam, hoje, mais de 1500 servidores para o Dmae, que possui mais de 3 mil vagas abertas, ocupadas apenas 1600 trabalhadores”, diz o diretor geral do Simpa, Jonas Tarcísio Reis.
Veja mais motivos para não privatizar o Dmae:
>> O DMAE é superavitário e tem todas as condições de manter a qualidade, de fornecer água, coletar e tratar o esgoto de Porto Alegre;
>> O DMAE garante tarifa mais barata e é reconhecido mundialmente pela sua tarifa social;
>> Temos o metro cúbico (m3) mais barato do Brasil: o custo de 1.000 litros de água é de R$ 3,25;
>> Temos 57 anos de bons serviços prestados no abastecimento de água e na coleta e tratamento do esgoto;
>> Somos uma autarquia pública municipal, exemplo nacional e mundial;
>> Abastecemos 100% da população e temos capacidade hoje para tratar 80% do esgoto cloacal de Porto Alegre;
>> O DMAE público garante investimentos com qualidade em toda a cidade e uma tarifa justa;
>> Experiências nacionais e internacionais mostram que a maioria das cidades voltaram a tornar públicos serviços anteriormente privatizados;
>> A privatização tem o objetivo de garantir lucros para investidores, levando ao aumento da tarifa;
>> Sim à autonomia de investimentos na cidade e contra o desmonte da estrutura administrativa.
