Reunidos em assembleia geral, na manhã dessa quinta-feira (23), os municipários de Porto Alegre deliberaram pela continuidade da greve, iniciada no dia 14 de junho. O resultado da reunião de negociação, realizada ontem, com o vice-prefeito, Sebastião Melo, não contemplou a reivindicação da categoria, que já havia apresentado contraposta reivindicando o aumento do percentual retroativo a maio (mês da data-base), e, também, que as parcelas fossem pagas dentro do período da atual gestão.
Os três cenários de parcelamento apresentados pelo governo ainda geram perdas salariais aos municipários, que já estão com a sua remuneração corroída pela inflação.
Após as deliberações, os trabalhadores saíram em caminhada até o Paço Municipal, para informar o governo os resultados da assembleia. Uma nova assembleia geral está convocada para o dia 28 de junho, às 14h, no Centro de Eventos do Parque Harmonia.
Veja as propostas apresentadas pelo governo e rejeitadas pela categoria:
Cenário 1
a) 1% retroativo a maio de 2016;
b) 8,2% em dezembro de 2016.
Cenário 2
a) 1% retroativo a maio de 2016;
b) 2% em outubro de 2016;
c) 4% em dezembro de 2016;
d) 2% em janeiro de 2017.
Cenário 3
a) 1,2% retroativo a maio de 2016;
b) 2% em outubro de 2016;
c) 4,2% em dezembro de 2016;
d) 1,6% em janeiro de 2017.
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