Nessa sexta-feira (30/6), a categoria municipária participou da Greve Geral chamada pelas centrais sindicais, sindicatos e movimentos populares contra as reformas da Previdência e Trabalhista. A Educação teve paralisação parcial nas EMEFs e outros setores de trabalho somaram-se aos atos em frente ao HPS e à SMA. A mobilização também foi contra os ataques de Marchezan Júnior.
Às 5h, servidores do município e trabalhadores de demais categorias fecharam as garagens de ônibus da Carris, Sudeste, Estoril, Gasômetro, Navegantes, Presidente Vargas e Trevo. Meia hora depois, a Brigada Militar (BM) agiu com truculência e gás lacrimogêneo para desobstruir as portas.
Três trabalhadores foram levados ao Palácio da Polícia. Altemir Cozer, ex-vice presidente do CPERS e da executiva estadual da CSP Conlutas ficou detido e não foi liberado até o momento.
ATOS DA CATEGORIA
Parte dos municipários em greve dirigiu-se para o Hospital de Pronto Socorro (HPS), a partir das 7h. De lá, foram em caminhada até o centro. Se não bastasse a falta de servidores no HPS, o governo Marchezan está dando fim à enfermaria de traumatologia, desativando 11 leitos masculinos. E ainda ameaça privatizar o Hospital Materno Infantil Presidente Vargas (HMIPV).
Outra parte da categoria estava em frente à Secretaria Municipal de Administração (SMA). Mobilizados, gritavam “Fora Marchezan”. Na próxima quarta-feira (5/7), será votado o PL enviado pelo governo à Câmara que propõe o aumento da contribuição previdenciária dos municipários de 11% para 14%.
Ao meio dia, os dois grupos se encontraram na SMA e, junto com o movimento Lanceiros Negros resiste, foram para o ato unificado na Esquina Democrática. Dali, saíram em caminhada com todos os movimentos e sindicatos presentes até o Palácio do Governo exigir a libertação do professor Altemir.
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