Fora da articulação política de Melo e sua base de apoio na Câmara de Vereadores, as verdades sobre as irregularidades nas compras milionárias feitas pela Secretaria Municipal de Educação (Smed) estão aparecendo. Primeiro foi a divulgação do resultado da Tribunal de Contas do Estado (TCE), que comprova as irregularidades e responsabiliza Melo e outra 15 pessoas e quatro empresas, cobrando a devolução de R$ 6,2 milhões aos cofres públicos. Agora, a ex-assessora técnica do gabinete da Smed, Mabel Luiza Leal Vieira, em depoimento à Polícia Civil, enquanto estava presa em razão da Operação Capa Dura, afirmou que foi orientada por pessoas ligadas à prefeitura da Capital a gravar um vídeo para mudar a versão em que apontava indícios de fraudes licitatórias na pasta.
A notícia sobre a troca de depoimento é manchete no jornal Zero Hora de hoje (20/2 – veja abaixo), no qual a ex-assessora relata como foi pressionada por integrante do governo Melo a gravar um vídeo desfazendo as denúncias que havia relatado na época das CPIs da Câmara de Vereadores.
A cada dia fica mais difícil a defesa de Melo. O Simpa seguirá acompanhando os desdobramentos das denúncias, cobrando para que todas as irregularidades sejam punidas e os valores ressarcidos aos cofres públicos. Escândalos como esse da Educação e tantos outros envolvendo gestores e empresas privadas, só comprovam a luta justa da categoria municipária em defesa do serviço público realizado por servidoras e servidores concursados e pelo respeito ao controle social exercido pelos conselhos municipais.
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