Há 14 dias em greve sem um avanço do prefeito para abertura de negociação da data-base 2018, os municipários de Porto Alegre concentraram-se em frente à Secretaria Municipal de Educação (Smed), realizando Ato de Resistência em Defesa da Educação Pública. A Educação é uma das políticas públicas mais atacadas desde o início do governo.
Marchezan alega que está parcelando o pagamento dos salários porque precisa pagar os fornecedores, mas desde a semana passada, funcionárias da empresa terceirizada para a merenda e limpeza das escolas, estão reclamando o pagamento do salário, do vale-transporte e do vale-refeição do mês de julho. A empresa alega que não recebeu da Prefeitura.
O pedido de reunião com o titular da Smed não foi atendido e o prédio passou a manhã com as portas fechadas. Em uma das atividades de protesto, trabalhadores da educação fizeram a entrega de uma premiação simbólica. A diretora pedagógica da Smed recebeu o troféu “Vazio Pedagógico” e o secretário, Adriano Naves de Brito, foi o ganhador de uma passagem de trem, só de ida, para a Unisinos.
Em cartazes e manifestações, a reivindicação de que a gestão democrática seja respeitada nas escolas.
Dmae em defesa da água pública
Nesta terça-feira (14/8), a partir das 9h, os municipários concentram-se no DMAE da 24 de Outubro, para o Ato em Defesa do DMAE Público. Os trabalhadores lutam contra o projeto de lei que permite a privatização dos serviços de abastecimento de água e de tratamento de esgoto. Também denunciam o processo de sucateamento do Departamento, para justificar a privatização.
Assembleia
Uma nova assembleia geral será realizada nesta terça, às 14h, na Casa do Gaúcho (Centro de Eventos do Parque Harmonia), para definir os rumos da greve e a mobilização.
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