Greve inicia com ato histórico e massivo no Centro de Porto Alegre

 

Cinco de outubro de 2017 foi mais um dia histórico para a categoria municipária de Porto Alegre. Milhares de servidores e servidoras percorreram as ruas do centro, saindo do HPS por volta das 9h até o Paço Municipal. A concentração teve início às 7h da manhã. Trabalhadores e trabalhadoras de todas as áreas do funcionalismo municipal estiveram presentes, mostrando sua indignação com a postura da prefeitura de Porto Alegre. Trabalhadores da Carris e de empresas prestadoras do serviço de limpeza urbana também levaram seu apoio à categoria.

 

Além de parcelar os salários e não dialogar com a categoria, Marchezan apresentou um conjunto de projetos de lei à Câmara Municipal que acabam com a carreira do funcionalismo, retiram direitos e abrem caminho para a precarização e a privatização de serviços públicos, como é o caso do Dmae.

 

Ao longo do percurso, os servidores foram saudados pela população e por outros trabalhadores, como motoristas de ônibus e metroviários. Dirigentes do Simpa e representantes da categoria reafirmaram sua disposição de luta e resistência contra as ações da prefeitura. O ato terminou no Paço Municipal com almoço servido aos trabalhadores.

 

Liminar

Com relação à liminar do Tribunal de Justiça do Estado, obrigando a prestação total de serviços essenciais, a direção do Simpa ressaltou que está recorrendo da decisão, considerada como contrária ao direito de greve constitucionalmente garantido a todos os trabalhadores. Além disso, enfatizou que na saúde, os serviços emergenciais seguem sendo prestados, sem prejuízos à população.

 

A direção também salienta que a greve foi o último recurso frente à intransigência do poder público municipal e ao não cumprimento, por parte da Prefeitura, de decisão da Justiça que determina o pagamento dos salários em dia.

 

Além da caminhada e protesto, os municipários também participaram de audiência pública da Comissão Especial da Câmara sobre os PLs na sede da Associação dos Auditores-Fiscais da Receita Municipal de Porto Alegre e seguiram para a Câmara de Vereadores, onde buscam o apoio dos vereadores contra o pacote de Marchezan.

 

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