Nesta manhã (8/11), os municipários em greve lotaram a Câmara de Vereadores para a reunião da Comissão Especial que está analisando os PLs enviados por Nelson Marchezan (PSDB). De acordo com o SIMPA, foi a pressão da categoria nesta comissão que conquistou 19 votos de 20 pela rejeição ao PL 11, levando o prefeito a recuar e tirar o mesmo. Os vereadores comprometeram-se em não encerrar a comissão e acompanhar os desdobres do pacote inteiro de projetos.
Os municipários ainda estão em greve, até que sejam comunicados de forma oficial sobre a retirada do PL 11 e que se institua a mesa de negociação efetiva para dar andamento ao debate dos projetos que ainda estão em tramitação. Também querem garantias de que o direito de greve será respeitado pelo governo, com a compensação dos dias parados.
No 36º dia, esta já é a maior greve da história do SIMPA e está sendo vitoriosa. Para a direção, a força do movimento é resultado de uma construção em defesa da cidade, que está nas ruas, no Paço Municipal, na Câmara de Vereadores, dialogando com a comunidade, associações, sindicatos, centrais sindicais e demais representações e movimentos sociais. Os municipários provaram que a Câmara é lugar de luta pela garantia de direitos e que buscar apoio nos vereadores que estão do lado dos trabalhadores só aumenta a força da categoria.
O PL 11 era o mais próximo de ser votado do pacote, pois não altera a Lei Orgânica do município como os outros PLs. Os municipários tiveram êxito nesta batalha, mas a luta continua. No entanto, os outros projetos serão votados apenas no ano que vem.
Após as falas das vereadoras e vereadores, do diretor geral do SIMPA, Alberto Terres, e de representantes da categoria, a reunião foi encerrada. À pedido dos municipários, a comissão especial levará uma proposta de reunião ao Secretário de Saúde para tratar do assédio moral à funcionários da SMS durante a greve.
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