Fora Marchezan, Fora Sartori e Fora Temer: unidade contra ataques no Dia Nacional de Luta contra as Reformas

 

 

Municipários e municipárias estiveram presentes no ato do Dia Nacional de Luta contra as reformas trabalhista e da previdência, contra o trabalho escravo e em defesa da justiça, nesta sexta-feira (10/11), em Porto Alegre (RS). SIMPA, Cpers, sindicatos, centrais sindicais e movimento estudantil protestaram contra a Reforma Trabalhista, que entra em vigor neste sábado (11), e afirmaram que vão parar o Brasil se a reforma da Previdência for encaminhada para votação na Câmara dos Deputados. Em greve, a categoria marcou presença no ato, pois entendem que os ataques não vêm apenas de Marchezan Júnior (PSDB), mas também de Sartori (PMDB) e de Temer (PMDB).

 

O Dia de Luta iniciou com manifestação em frente ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para defender a justiça e o trabalho. Depois, o movimento seguiu em caminhada pelas Av. Praia de Belas e Av. Borges de Medeiros, chegando até a Esquina Democrática, onde aconteceu um grande ato público.  Assim como Temer virou as costas para o trabalhador e trabalhadora ao aprovar a Reforma Trabalhista, o governo Marchezan vira as costas para os servidores municipais, sem querer dialogar com os municipários e atacando a categoria com parcelamento de salários e projetos de lei que retiram direitos.

 

O diretor geral do SIMPA, Jonas Tarcísio Reis, lembrou os trabalhadores que Temer não tem nem 3% da aprovação do País e que meter a mão na carteira de trabalho é meter a mão no bolso da população. “Quem constrói o Brasil é a classe trabalhadora. As centrais estão marchando País afora para mostrar que trabalhador não vai se abaixar para patronal, nem para governo que não respeita os direitos”, completou em sua fala durante a caminhada.

 

Luciane Preira, diretora geral do SIMPA, também se manifestou durante o ato: “estamos na luta ombro a ombro com todos os servidores públicos, juventude e trabalhadores contra esse projeto privatista de Marchezan, Sartori e Temer”.

 

REFORMA TRABALHISTA

A Reforma Trabalhista, aprovada em julho deste ano, retira direitos conquistados pela classe trabalhadora brasileira ao longo de sete décadas, desde 1943, quando ocorreu a primeira edição da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Entre as mudanças criticadas pelas centrais e os movimentos sociais estão o banco de horas negociado individualmente, as férias parceladas em três vezes, e o chamado trabalho intermitente, no qual os trabalhadores poderão ser contratados por jornada ou hora de serviço.

 

A aprovação da reforma também tem um sentido político, pois promove o desmonte dos sindicatos e neutraliza sua atuação.  O SIMPA luta pelo fortalecimento dos sindicatos como forma de representatividade dos trabalhadores e lamenta que em uma sociedade democrática como é o Brasil se viva esse período de retrocessos e  ataques à população.

Tags: greve, municipários, simpa, sindicato

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