A gestão administrativa e financeira da Fundação de Assistência Social (FASC) de Porto Alegre vai de mal a pior. Depois das denúncias do Ministério Público e da PGM sobre os contratos e convênios ilegais, a Fundação resolveu não enviar o empenho das trabalhadoras terceirizadas para a Secretaria Municipal de Planejamento e Orçamento (SMPEO) autorizar o pagamento dos salários. Na manhã de hoje (1/12), a categoria municipária uniu-se às funcionárias da Cootravipa e fizeram um ato em frente à FASC para exigir que a gestão faça os pagamentos.
As funcionárias estão há quatro meses sem receber pelo que trabalharam. Na semana passada, cerca de 100 pessoas foram liberadas do serviço pela Cootravipa, por falta de dinheiro para remunerá-las. Além disso, elas estão sem contrato, pois a empresa terceirizada renova o serviço de três em três meses e ainda não o fez.
Por conta da situação, a sede da FASC está sem serviços gerais, funcionando apenas com três trabalhadores; os CRAS também estão sem trabalhadores; o Centro do Idoso (CDI) fechou por falta de limpeza e, há duas semanas, está fechado o serviço de alimentação do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV).
VERGONHA!
