Falta de médicos no PABJ expõe o risco da terceirização

SAUDE NÃO É MERCADORIA

Nesta quinta-feira (18/4), a maioria dos médicos contratados pela cooperativa terceirizada Competence não foi trabalhar no Pronto Atendimento Bom Jesus (PABJ), deixando a população desassistida e expondo o risco dos contratos terceirizados ao serviço público. Os porteiros também não compareceram ao trabalho, devido ao atraso de 03 meses no pagamento dos seus salários por empresa também terceirizada.

 

 

O Sindicato dos Municipários já havia denunciado no dia 10/4 que o PABJ corria risco de fechar por falta de médicos devido ao término de contrato com a empresa Atena. A nova terceirizada, Competence, ganhou concorrência, mas parece não ter condições de assumir o serviço. Segundo funcionária do posto, a cooperativa está com problemas para fechar as escalas e por isso faltam médicos.

 

 

A direção do Simpa compareceu ao PABJ, nesta tarde, para conversar com os funcionários e evidenciou o prejuízo da terceirização. Enquanto os médicos da cooperativa não vão trabalhar, os funcionários de carreira do município estão todos lá, mantendo o funcionamento normal do posto. Na área de Pediatria, onde todo quadro é de servidores concursados,  não há restrição no atendimento e todos estão presentes.

 

Além dos problemas com terceirização, o posto também apresenta sinais de precarização. Faltam leitos na emergência e as pessoas, em situações graves, ficam nos corredores aguardando atendimento. Este é o resultado da falta de compromisso da gestão municipal com a saúde da população. Saúde não é mercadoria e deve ser tratada com respeito e dignidade.

 

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