Melo implementa a mesma política de Bolsonaro, entregando a Saúde Pública à empresas privadas.
Atendendo ao chamado do Simpa, diversas entidades marcaram presença na reunião on-line, realizada nessa quarta-feira (1º/9), para traçar um plano de lutas contra o avanço das terceirizações e privatizações no Sistema Único de Saúde de Porto Alegre. Representantes de 14 entidades deliberaram a participação, e forma unificada, na agenda de luta contra a Reforma Administrativa (PEC 32) e junto ao Fórum dos Servidores Públicos RS (FSP).
AGENDA DE LUTA
>> O grupo de entidades somará força na mobilização do Ato Fora Bolsonaro, no próximo 7 de setembro, dentro das atividades da 27ª edição do Grito dos Excluídos. Será formado o Bloco da Saúde, com concentração às 13 horas, no Arco do Expedicionário, na Redenção.
>> Realização de Ato Público, no dia 14/9, às 9h30, em frente ao HPS, com caminhada até o HMIPV e, após, até o Paço Municipal.
ENTIDADES QUE PARTICIPARAM DA REUNIÃO
Simpa, CMS, Coren-RS, Sindisaúde-RS, SERGS, Sindisprev-RS, Astec, ASSERPV, ASHPS, ASERGHC, Associação Nacional Vida e Saúde, Fórum em Defesa do SUS, Associação de Vítimas e Familiares de Vítimas da Covid-19, Cores-saúde, Comissão dos Enfermeiros Aprovados no CP 597.
AVANÇO DA PRIVATIZAÇÃO EM PORTO ALEGRE
O Simpa denuncia sistematicamente alerta os órgãos de controle e a população sobre o avanço perverso das terceirizações em Porto Alegre, tendo encaminhado denúncia ao Ministério Público e ações judiciais para garantia do SUS público. Mais de 100 Unidades Básicas de Saúde e dois Pronto Atendimentos já estão sendo administradas por empresas privadas. No Hospital Materno Infantil Presidente Vargas (HMIPV), segue a terceirização através de contrato da Prefeitura com a PUC e, no mês de agosto, o prefeito Melo publicou no Diário Oficial de Porto Alegre (Dopa), um roteiro de parcerias público privadas que inclui a privatização total do Hospital de Pronto Socorro e do HMIPV.
Melo está executando toda a política do ex-prefeito Marchezan, que foi derrotada nas urnas na última eleição. Pratica um golpe nas expectativas da população e se alinha à política genocida de Bolsonaro, destruindo os serviços públicos.
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