O Simpa, Cores Saúde, SindiSaúde-RS, ASHPS, ASSMS e Núcleo do Conselho Municipal de Saúde (CMS) lançam nota de repúdio pela tentativa de Jair Bolsonaro responsabilizar a classe trabalhadora pela grave crise econômica que o Brasil enfrenta diante da pandemia do coronavírus. Ao invés de direcionar recursos para a saúde pública e socorrer o povo brasileiro, Bolsonaro lançou a Medida Provisória nº 927/2020 que ataca diretamente os profissionais da saúde com vínculo CLT que estão na linha de frente ao coronavírus.
Enquanto em outros países a prática é de revezamento das equipes de saúde para evitar o esgotamento e a diminuição da imunidade, a MP 927 propõe flexibilização da jornada de trabalho, permitindo a realização de plantões de 24h trabalhadas por 12h de descanso, ameaçando a saúde daqueles que cuidam da população.
EPIs
Os trabalhadores e as trabalhadoras da saúde estão atuando da forma que podem dentro das unidades de saúde (UBSs, Pronto Atendimentos e Hospitais). Dão o sangue deles, mesmo não possuindo, muitas vezes, nem os devidos Equipamento de Proteção Individual (EPIs). Segundo o Conselho Nacional de Saúde, a MP nº 927 ataca a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e determina o trabalho precário e de alto risco.
Aumentar a carga horária dos trabalhadores(as) da saúde é prejudicial à saúde mental e física dos profissionais. O momento não é de cortar na Saúde, mas de nomear os concursados e abrir novos chamamentos públicos além de suspender as demissões na área!
Simpa, Cores Saúde, SindiSaúde-RS, ASHPS e Núcleo do Conselho Municipal de Saúde (CMS)
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