Entidades da Saúde fazem atos contra terceirização no Pronto Atendimento Bom Jesus

 

As entidades em defesa da saúde pública, Simpa, Sindisaúde/RS, ASERGHC, Conselho Municipal de Saúde (CMS) e Cores Saúde denunciaram, mais uma vez, a irregularidade do governo Marchezan que firma contrato com uma empresa corrupta para atuar na gestão dos Pronto-Atendimentos Lomba do Pinheiro e Bom Jesus.

 

Nesta segunda (18/11) e terça-feira (19/11), as entidades foram em frente ao PA Bom Jesus contar à população que a nova empresa terceirizada SPDM está proibida pela Justiça de atuar em Santa Catarina e responde a mais de 40 processos de desvio de recursos públicos.

 

Irregularidades e ilegalidades na gestão não é um privilégio da SPDM. A população deve lembrar os casos da empresa Sollus, denunciada em 2007 pelo CMS ao Ministério Público Federal por roubar mais de R$ 10 milhões na Saúde pública, e do recente caso da Gamp, que roubou R$ 40 milhões enquanto esteve na gestão do Hospital de Pronto Socorro de Canoas, Hospital Universitário, duas Unidades de Pronto Atendimento e quatro Unidades de Atendimento Psicossocial.

 

Empresas terceirizadas têm muito mais facilidade para desviar recursos, pois não precisam prestar contas ao controle social e, em geral, agem para driblar o acompanhamento de suas atividades pela sociedade. Além de prejudicar a população, elas fazem mal aos servidores, rebaixando os salários e não pagando os direitos básicos de transporte e alimentação.

 

Para o diretor-geral do Simpa, João Ezequiel, a parceria de Marchezan tem tudo para dar errado, pois a Justiça já confirmou que a empresa é irregular. Jonas Tarcísio Reis, diretor-geral do Simpa, lembra que a empresa mal assumiu no PA Lomba do Pinheiro e já estão faltando médicos. “O compromisso das empresas de saúde não é com o SUS de qualidade. É com o lucro!”, afirma o diretor.

 

Para o representante do Cores Simpa, Marco Antônio Guimarães, a mudança de gestão já está prejudicando os servidores, com a transferência de colegas para lugares aonde não têm experiência de atuação e contra a própria vontade.

 

Simpa e entidades continuarão na luta parta denunciar as irregularidades da empresa e defender a saúde pública e de qualidade!

 

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