Funcionários terceirizados pela empresa Lazari Serviços de Gestão de Mão de Obra Ltda estão sem receber o salário do mês de outubro e fazem protesto em frente à sede da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) de Porto Alegre, cobrando uma ação que garanta seus direitos trabalhistas. A empresa, que já estava atrasando o pagamento dos salários há meses, sumiu e não depositou também os valores do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) dos 64 contratados como entrevistadores sociais e que são responsáveis pelo Cadastro Único da Fasc.
Segundo uma entrevistadora do CRAS, que prefere não se identificar, não é possível contato com a empresa. A Lazari estava há meses descumprimento com o contrato empregatício. Chegando a pagar os salários com 15 dias de atraso, não pagando as férias dos trabalhadores, passagens, acertos de demissões, entre outros direitos desrespeitados. Funcionários que se deslocaram até a sede, em Montenegro, encontraram a empresa fechada. Também não atendem aos telefonemas e as mensagens de e-mail não são respondidas.
Esta postura não é nova na empresa. Em 2017, a Lazari LTDA já foi matéria de jornal (Zero Hora, Correio do Povo e Sul21) pelo atraso no pagamento dos salários. No Google, o nome da marca acumula reclamações referentes a questões trabalhistas. Mesmo assim a gestão da Fasc manteve o contrato de terceirização sem exigir, por parte da empresa, garantia para o cumprimento das obrigações trabalhistas.
Os entrevistadores sociais são responsáveis por serviços de cadastramento e atualização do Cadastro Único, que permite acesso a programas sociais do governo federal, dentre os quais o Bolsa Família.
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