Educação decide entrar em greve sanitária a partir de 19/10

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Em assembleia on line realizada nesta terça-feira, 13/10, com cerca de 700 pessoas, as servidoras e servidores da educação aprovaram greve sanitária a partir de 19/10 contra a retomada das atividades presenciais nas escolas, imposta pela gestão Marchezan, enquanto não houver condições sanitárias e estruturais adequadas para garantir a proteção da saúde e da vida de estudantes, professores, funcionários e comunidade escolar. O movimento espera que nenhuma escola seja aberta nas atuais condições a fim de reduzir os riscos de contaminação pela Covid-19. A greve sanitária é uma greve por condições sanitárias seguras de trabalho.

 

A assembleia também tirou como encaminhamentos:

– que nenhuma escola abra sem que todas as condições sanitárias sejam atendidas, sejam elas estruturais/físicas, financeiras ou pedagógicas;

– entrega, ao governo Marchezan, de carta de reivindicações estipulando as condições para reabertura, com divulgação para a imprensa;

– realização de um dia de lutas com atos virtuais em 19/10 e coletiva de imprensa;

– realização de reunião do Cores (Conselho de Representantes) e do comando de greve aberto nesta quarta-feira, 14/10, às 17h, de maneira virtual, para organizar as ações do movimento grevista;

– indicativo de nova assembleia no dia 23/10;

– testagem e o rastreamento na rede escolar e debate com os técnicos sobre a melhor metodologia de testagem.

Durante a assembleia, a direção do Simpa relatou algumas das ações mais recentes tomadas pelo Sindicato, como a instalação de um grupo de trabalho de análise das condições sanitárias das escolas, na última quinta-feira, 08/10, cuja primeira reunião ocorrerá nesta quarta-feira, 14/10; o envio de lista de checagem das condições das escolas feita com base nas orientações de nutricionistas da Smed e orientação para a realização de assembleias dos conselhos escolares.  Também foi relatado o pedido de audiência pública sobre o tema, feito pelo Simpa à Presidência da Câmara Municipal, e para o qual o sindicato ainda não obteve resposta.

Além disso, carro de som do Simpa continua percorrendo os bairros da cidade, alertando as comunidades sobre os riscos que crianças e familiares correm indo para as escolas neste momento. Também foram entregues 58 faixas às escolas, com a mensagem “Escolas fechadas, vidas preservadas”, além da realização de campanha publicitária com inserção na tevê, colocação de outdoors e publicação paga em jornal.

Tags: CoVID-19, Educação

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