É um assalto ao cidadão a tentativa dos vereadores da base do governo Marchezan na Câmara de Vereadores de Porto Alegre, para aumentar os salários de vereadores, do prefeito e de secretários depois de sucatear a cidade por quase quatro anos, alegando que a Prefeitura está falida.
O PL foi retirado da pauta de votação depois de aprovação do requerimento da vereadora Mônica Leal, presidente da Mesa Diretora do Legislativo, e deverá ser arquivado. A proposta de aumento dos salários dos vereadores, prefeito e secretários será arquivada.
Os salários dos vereadores são os únicos que não estão defasados pela inflação porque todos os anos os vereadores fazem a correção da sua remuneração. Em maio deste ano receberam 4,94% de reajuste. Com a medida, os vencimentos dos 36 vereadores da Capital passaram para R$ 14.573,78.
Os vereadores que agora querem salários de R$ 18,9 mil – valor que também será pago aos secretários e que aumenta o salário do prefeito de R$ 19,4 mil para R$ 28,4 mil – são os mesmos que usaram a falácia da “Prefeitura falida” propagada pelo prefeito Marchezan, e aprovaram o aumento da passagem do ônibus, a retirada de direitos dos usuários aposentados e estudantes, o aumento o IPTU, o fechamento de postos de saúde, a demissão de 3.600 cobradores e 1.800 profissionais da Saúde da Família, o fechamento de escolas de Educação de Jovens e Adultos, entre diversos serviços públicos que foram sucateados na cidade. Também foram estes vereadores que aprovaram todos os projetos de Marchezan para retirar direitos dos servidores, inclusive o do empréstimo para o pagamento do 13º salário, que causa prejuízo aos cofres públicos com o pagamento de juros ao Banrisul. Sem contar que o funcionalismo que atende diretamente a população está há quatro anos sem receber a reposição da inflação e teve seus salários parcelados.
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