A Frente Parlamentar em Defesa do Dmae realiza, nesta terça-feira (19/3), às 18h30min, a reunião temática “A Crise do Abastecimento de Água em Porto Alegre”, na sala 302 da Câmara de Vereadores da Capital (Av. Loureiro da Silva, 255 – Centro).
> A tentativa do prefeito de privatizar o Dmae impõe uma política de sucateamento. O Departamento, que já manteve uma estrutura com 2.013 servidores (Portal da Transparência, dez/2010), hoje conta com 1.509 (Portal da Transparência, dez/2018). A demanda da cidade aumentou ao longo desses oito anos e foram deixados vagos cerca de 500 postos de trabalho. Somente a gestão Marchezan contribuiu para uma redução de 203 postos. Há necessidade urgente de nomeação de operários, engenheiros, técnicos para o tratamento, operadores de máquinas, dentre outros.
> Os investimentos foram drasticamente reduzidos. De acordo com o relatório gerencial financeiro, o percentual de investimentos de 2017 em relação ao arrecadado foi de apenas 11,73%, quando a média histórica (2007 a 2016) é de 24,9%.
>> O DMAE tem condições de abastecer 100% de água potável, e tratar 80% do esgoto cloacal, apesar do gestor inviabilizar a expansão da rede. As deliberações sobre os serviços de água estão centralizadas no governo e do ponto de vista jurídico, sem passar pelo corpo técnico. Também não há qualquer tipo de debate com a sociedade. Os técnicos do Departamento afirmam que a privatização aumentará a tarifa e vai piorar a prestação do serviço à população.
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