No final da tarde desta terça-feira, 07, foi realizado, no Largo Glênio Peres, ato-show em defesa da água pública, promovido pelo Comitê em Defesa da Água Pública, Sindiágua, CUT, SIMPA, Astaers, Fórum Alternativo Mundial da Água e Vida no Sul. Com a palavra de ordem “Água privada não dá para engolir”, as entidades se uniram contra as iniciativas dos governos Sartori e Marchezan que querem privatizar a Corsan e o Dmae. O evento contou com apresentações de João de Almeida Neto, Antônio Gringo e Zambaben.
Durante o protesto, os participantes ressaltaram a importância da manutenção da gestão pública da água por sua importância estratégica para a saúde da população, para o saneamento e pelo seu papel estratégico no âmbito socioambiental e econômico.
No caso específico de Porto Alegre, o ato focou o papel desempenhado pelo Dmae no fornecimento e tratamento da água a preço justo, aspectos que estarão em risco se for aprovado o PL 10/17, de autoria do Executivo, que prevê a privatização do departamento com a desculpa de que esta seria a única maneira da capital gaúcha atingir a universalização da coleta e tratamento do esgoto mais rapidamente.
Para o Simpa, o projeto é um ataque ao patrimônio público e ao direito da população a uma água de qualidade com um valor justo. A privatização do órgão encareceria o tratamento da água e do esgoto, resultando em prejuízo principalmente à população de baixa renda.
