Diversas entidades da classe dos trabalhadores realizaram Ato Público unificado para marcar o 25 de novembro, Dia Internacional de Combate à Violência contra a Mulher Latino Americana e Caribenha, no final da tarde dessa terça-feira (25), no Largo Glênio Peres (CSP/CONLUTAS – INTERSINDICAL – SIMPA – SINDET – SINDIPPD – SINDICAIXA – 38ºe39ºNÚCLEODOCPERS – ATEMPA – ASSMS – ASSUFRGS – MAGISTER – ANEL – MOVIMENTOCONTESTAÇÃO – LIVRES – MML – JUNTAS – LBL – ALICERCE – CEDS – CS – PSTU – PSOL).
Nas manifestações, a cobrança para que o governo federal amplie o investimento na política de proteção às mulheres, garantindo recursos ao sistema de amparo e proteção previsto na Lei Maria da Penha.
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As bandeiras de luta da manifestação são:
– Pelo fim da discriminação e da violência contra as mulheres;
– Pela criminalização da homofobia, lesbofobia e transfobia;
– Pela aplicação e ampliação da Lei Maria da Penha, que precisa sair do papel, com efetiva punição aos agressores;
– Pela criação de centros de atenção social, psicológico e jurídico, casas – abrigo e delegacias especializadas de atendimento à mulher;
– Pelo fim do assédio moral e sexual;
– Pelo fim da exploração sexual de crianças e adolescentes;
– Por uma educação sexual laica para decidir, anticoncepcional para não abortar e aborto seguro para não morrer;
– Pela descriminalização e legalização do aborto, realizado gratuitamente no sistema público de saúde, para garantir a vida e a saúde das mulheres;
– Contra a utilização, pela mídia, da imagem da mulher como mercadoria.
ORIGEM DO DIA
O dia 25 de Novembro foi escolhido para marcar o movimento internacional de combate à violência contra a mulher latino americana e caribenha, em honra às irmãs Mirabal – Patria, Minerva e Maria Teresa. Também conhecidas como “As Mariposas”, foram cruelmente assassinadas nesta data, a mando do ditador Rafael Trujillo, da República Dominicana, como represália à luta que faziam contra a tirania de um dos governos mais opressores que a América Latina já conheceu. A data foi oficializada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em dezembro de 1999, como o Dia Internacional de Combate à Violência contra a Mulher.
