Ato denuncia caso absurdo de racismo em porto alegre e exige a liberdade imediata de Yuri Silva

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Mais um caso inaceitável de racismo em Porto Alegre. A vítima é Yuri Silva, um jovem trabalhador, preto, morador do bairro Restinga e que foi preso no seu local de trabalho, onde exerce a função de confeiteiro. Mesmo comprovando sua inocência, por meio do depoimento do seu chefe e da apresentação do cartão ponto, Yuri permanece preso. O depoimento e a apresentação do cartão ponto descartam quaisquer possibilidade de participação no assalto, pois estava trabalhando no horário em que ocorreu o fato.

O Ministério Público solicitou à 15ª Vara Criminal do Foro Central a revogação da prisão preventiva de Yuri Silva (veja o documento no final da página), o que deve ocorrer ainda hoje, quarta-feira (18/1).

A prisão de Yuri é mais um caso escancarado de racismo, cometido a partir de uma sucessão de erros do judiciário e que revelam uma característica abominável de Porto Alegre e também do Rio Grande do Sul. O número de ocorrências registradas pelo crime de racismo mais do que dobrou nos últimos dois anos em Porto Alegre. Entre janeiro e setembro de 2021, foram 24 registros, número que subiu para 61 no mesmo período de 2022. O Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) repudia mais esse caso de racismo e se solidariza a Yuri Silva e seus familiares.

Lideranças do movimento negro, entidades sociais e de direitos humanos estão organizando uma manifestação de repúdio ao crime de racismo praticado contra um jovem negro, trabalhador, preso em função de um grave erro do judiciário gaúcho. O ato será realizado às 13 horas de quinta-feira, dia 19 de janeiro, em frente ao Foro Central de Porto Alegre, localizado na Avenida Aureliano de Figueiredo Pinto, 105 – no bairro Praia de Belas.

MINISTÉRIO PÚBLICO SOLICITA REVOGAÇÃO DA PRISÃO

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