Falar em educação é falar em transformação. Isso significa educar para a construção de uma sociedade com igualdade, justiça social e direitos assegurados para todos e todas. Significa usar a educação como instrumento de luta contra as iniquidades, a opressão e toda forma de violência e preconceito. No Brasil de hoje, sob um governo que trabalha contra o país e contra o povo, esta luta é ainda mais dura, mas por isso mesmo, ainda mais necessária.
Em Porto Alegre, a luta por uma educação transformadora esbarra, ainda, na total falta de compromisso da prefeitura com os serviços públicos em geral e o ensino público em particular. Nossos educadores e educadoras precisam enfrentar, diariamente, os efeitos do sucateamento e do desmonte dos serviços públicos e a desvalorização dos servidores e servidoras, que se traduz, entre outros aspectos, na falta de condições adequadas de trabalho, no arrocho salarial e na ausência de diálogo. Além disso, as professoras e professores precisam lidar com uma visão rasa e equivocada de educação, que concebe o aprendizado como mero mecanismo de transmissão de conhecimento formal para forjar pessoas que tenham como único papel responder às demandas qualidade social do mercado de trabalho.
Por tudo isso, por compreender a educação como nos ensinou Paulo Freire, neste 15 de outubro, o Simpa homenageia as professoras e professores da rede pública e reafirma seu compromisso em defesa da educação pública, laica, universal e de qualidade social.
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