DENÚNCIA: SUPERLOTAÇÃO E FALTA DE ÁGUA NA EMERGÊNCIA DO HPS EVIDENCIAM O DESCASO DE MELO COM A POPULAÇÃO E SERVIDORES

DENÚNCIA

Novamente a Emergência do Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre (HPS) está superlotada, dificultando o atendimento à população e gerando trabalho desumano às servidoras e aos servidores. Na manhã desta terça-feira (23/7), a sala amarela da Emergência estava ocupada por 31 pacientes, quando o espaço comporta somente 14 pessoas.

SUPERLOTAÇÃO
Os seis leitos da Sala Vermelha estavam destinados ao atendimento de pacientes clínicos, situação que impede o atendimento de quaisquer novos casos de pacientes com traumas. Além disso, diversos setores do HPS estão sem água, por conta de um cano quebrado, em função de obras internas.

FALTA DE ÁGUA
Desde segunda-feira (22/7), a situação se agravou em função da falta de água em quase todos os setores do HPS. Hoje, terça-feira (23/7), todo o salão da UTI ainda permanece sem abastecimento de água.

FALTA DE PESSOAL
A situação no HPS se agrava, ainda mais, em função da falta de pessoal. Apenas cinco profissionais técnicas/os de enfermagem e uma enfermeira são responsáveis pelo atendimento destes 31 pacientes da sala amarela da Emergência, o que gera sobrecarga de trabalho e riscos à qualidade dos atendimentos.

SOBRECARGA DE TRABALHO
Recentemente, quatro funcionárias (duas técnicas, uma enfermeira e uma residente de enfermagem) ficaram doentes em função das condições de trabalho no HPS. ,

MELO IGNORA SITUAÇÃO DO HPS
Mesmo com diversas denúncias, reivindicações e apresentação, ao governo municipal, das principais necessidades de infraestrutura e recursos humanos, o prefeito, Sebastião Melo, ignora e não direciona investimentos públicos para o HPS.

DENÚNCIAS DO SIMPA
Em todas as agendas do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) com as pastas da Saúde (SMS) ou Administração e Patrimônio (SMAP), que tratam da estrutura do SUS, é apresentado o risco de colapso e a necessidade de nomeação das/os aprovados nos concursos públicos em vigor. “É falta de vontade política do governo Melo, que precariza o atendimento e depois cria formas de privatização/terceirização da sua responsabilidade com a saúde pública”, afirma o diretor geral do Simpa, João Ezequiel.

Ao longo dos anos, o Sindicato vem alertando para a precarização tanto das relações de trabalho quanto do atendimento à população e que a entrega dos serviços às empresas privadas só gera prejuízos aos cofres públicos (custo maior), pois reduz a capacidade de atendimento (contratos com restrições de demanda), além de abrir brechas e oportunidades a crimes de corrupção.

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