Professores e professoras aprovados em concurso público para a Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre estão mobilizados contra a medida de contratação emergencial adotada pelo prefeito Sebastião Melo. A lei que autoriza a contratação de 600 professores, em caráter emergencial por prazo determinado, foi sancionada ontem (06/1). Os profissionais atuarão na Educação Infantil, nos anos iniciais e nos anos finais do Ensino Fundamental, conforme publicado no Diário Oficial de Porto Alegre (Dopa).
As e os aprovados nos concursos da Educação estiveram em reunião com a direção e assessoria jurídica do Simpa, Cores Educação e direção da Atempa, na manhã desta segunda-feira, para discutir a defesa dos seus direitos e efetiva nomeação. No período da tarde, durante a mobilização contra o pacote de maldades de Melo, no plenário da Câmara, a direção do Sindicato, juntamente com a vereadora Karen Santos (Psol) e Idenir Cechim (MDB), articularam uma agenda na Secretaria Municipal de Educação (Smed), para a manhã do dia 09/1 (quinta-feira), com o titular da pasta, para tratar das nomeações de concursados e contratos emergenciais. Uma vigília está sendo convocada para este dia, a partir das 10h30min, em frente a Smed.
Simpa e Atempa defendem a nomeação dos concursados e criticam as contratações emergenciais, que precarização das condições de trabalho e comprometem a qualidade do ensino porque geram descontinuidade na presença dos profissionais em sala de aula, além de criar desigualdades entre professores efetivos e temporários.
Em manifestação pública, o secretário municipal de Educação, Leonardo Pascoal, falou sobre a possibilidade de os concursados serem contratados emergencialmente, uma situação que fere toda a legislação e não resolve de forma efetiva a necessidade de recursos humanos as escolas da RME.
Somos Municipári@s, somos Porto Alegre e vamos resistir❗
#VamosResistir #SomosPortoAlegre #SimpaSindicato
